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Audiência Pública na Câmara

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA 

Das 20 às 22 horas do dia 10.10.2019, na Câmara Municipal de Garça, meu caro leitor, participei como cidadão da Audiência Pública sobre a instalação ou não do Centro de Educação e Inovação no prédio ora desativado do Banco do Brasil, a ser ainda adquirido  com a devida autorização da Câmara, pela Prefeitura. 
O grande protagonista da noite foi o Prefeito João Carlos que, depois de explanação inicial, foi comentando ou respondendo a questões postas por alguns cidadãos. O grande ausente foram os Vereadores da pretensa oposição – um conjunto de sete nobre Edis, compreendido aí o atual Presidente da Câmara – cujas cadeiras vazias no plenário me davam a impressão de falta de argumento, de vazio intelectual, de medo de debate, mais do que vazio físico. 
Compareceram e participaram os Parlamentares da assim chamada situação (seis ao todo) a mostrar a eterna verdade de que a política é como nuvem: ora está de um jeito, ora está de outro. E tanto nas intervenções do Prefeito, quanto nas do Vereador Marcão e no meu pronunciamento foi lembrada a colaboração e aprovação de membros de Conselhos Municipais antes de dar o passo definitivo para a aquisição do prédio.  
Fui o único a denunciar aos presentes o desmonte da Educação pública pelo atual governo federal, e, com outros, elogiei a operacionalização do projeto Centro de Educação e Inovação, novo nome do abortado projeto Estação Ciência, sonhado, mais como projeto arquitetônico, mas sem projeto pedagógico, por Prefeito anterior para a antiga Estação Rodoviária, onde agora se ergue um novo prédio comercial. 
A bem da verdade houve uma única voz discordante nas galerias lotadas de cidadãos representativos a intervir com questionamentos técnicos para a Prefeito responder. Seria, sem querer, condenada a omissão e ausência dos Vereadores de oposição (hoje em maioria!), a única voz diferente que o Prefeito João Carlos prometeu levar em consideração (impacto ambiental e economia de recursos), quando finalmente a Prefeitura se mobilizar, suposta a aprovação do projeto de lei autorizando a aquisição do prédio do Banco do Brasil. 
Um Vereador da oposição pelo menos deveria ter comparecido (lamentei eu) – Paulo André Faneco – que tempos atrás defendeu com inflamado ardor, do alto da tribuna, o projeto arquitetônico do que seria a Estação Ciência, cujo projeto pedagógico se desconhecia. A ausência dele particularmente, porém, ajudou a esvaziar o debate sem diminuir o interesse da população representativa presente.  
Pergunto ao jovem Vereador Faneco: - Se a oposição não tivesse hoje (10.10.2019) a maioria, você (e os outros) teriam ou não participado da Audiência Pública? E pergunto mais: - Se o resultado da consulta pública (pela internet) for em sua maioria pela aprovação do projeto, vocês Vereadores da oposição votarão contra a aquisição do prédio para o Centro de Educação e Inovação? Terão coragem também de votar contra o que as forças vivas da cidade aprovaram na Audiência Pública na Câmara no último dia 10 de outubro? Duvido. Vocês vão se opor ao que a sociedade definiu? Duvido. Então por que esvaziaram o debate? Mais do que esvaziar o debate, vocês na verdade fugiram do debate. Fisicamente. Com medo. Que pena! Penso eu que não merecem a representação recebida nas urnas! 

Letterio Santoro 
Cidadão garcense 
11.10.2019 

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